Nas
tribulações
que tanto
podem ser
proveitosas
quanto
prejudiciais,
não sabemos o
que pedir como
convém. No
entanto, por
serem duras,
desagradáveis,
contrárias ao
modo de
sentir de
nossa
fraqueza, pelo
anseio humano
universal,
rogamos que
sejam
afastadas de nós.
Contudo temos
de ter
confiança no
Senhor, nosso
Deus, e, se
não as retira,
não pensemos
logo que nos
abandona, mas
antes que, por
suportar
generosamente
os males, podemos
esperar
maiores bens.
Assim a força
se perfaz na
fraqueza.
Estas
coisas foram
escritas para
que não aconteça
que alguém se
tenha em alta
conta, se for atendido
quando pede
com
impaciência
algo que lhe
seria mais
proveitoso não
alcançar. Ou desanime
e desespere da
divina
misericórdia,
se não for
atendido,
quando talvez
peça aquilo
que lhe será
causa de mais
atrozes
aflições ou o
corromperá
pela
prosperidade e
o fará
perder-se
inteiramente.
Em todas estas
coisas não
sabemos orar
como convém.
Por
este motivo,
se nos
acontece o
contrário do
que pedimos,
não há que
duvidar ser
muito melhor
suportar com
paciência e,
dando graças
por tudo,
porque foi a
vontade de
Deus que se
fez e não a
nossa. Pois o
próprio
Mediador nos
deu exemplo ao
dizer: Pai, se
for possível,
afaste-se de
mim este
cálice, mas
logo, mudando
em si a
vontade humana assumida
pela
encarnação,
acrescentou:
Porém não o
que eu quero,
mas o que tu
queres, Pai
(Mt 26,39).
Por isto, com
toda a razão,
pela
obediência de
um, muitos
foram constituídos
justos (cf. Rm
5,19).
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