Toda
obra que
realizamos em
vista de
aderir a Deus
em santa
sociedade,
isto é,
relacionada com
a finalidade
do bem pelo
qual poderemos
ser
verdadeiramente
felizes, é
verdadeiro sacrifício.
Donde se segue
que a própria
misericórdia,
que vai em
auxílio de
outrem, caso não
se faça por
causa de Deus,
não é
sacrifício.
Pois embora
feito ou
oferecido por
homens, o
sacrifício é
uma realidade
divina, nome
que até mesmo
os antigos
latinos lhe
davam. Por isto
o homem de
Deus, o
próprio homem
consagrado em
nome de Deus e
a Deus
dedicado, enquanto
morre para o
mundo, a fim
de viver para
Deus, é um
sacrifício.
Com efeito, também
isto é uma
forma de
misericórdia,
exercida para
com a própria
pessoa. Por
esta razão
se escreveu:
Tem compaixão
de tua alma,
fazendo por
agradar a Deus
(Eclo 30,24 Vulg.).
São
verdadeiros
sacrifícios as
obras de
misericórdia
para conosco
mesmos ou com
o próximo
feitas por
causa de Deus.
E a finalidade
das obras de
misericórdia
está em sermos libertos
da miséria e
com isso
felizes...
O
Apóstolo, com
efeito, nos
exorta a
entregar
nossos corpos
como hóstia
viva, santa, agradável
a Deus, com
obediência
inteligente
(cf. Rm 12,1)
e a não sermos
conformes a este
mundo, mas
transformados
pela renovação
de nosso
espírito. E a
experimentar
qual seja
a vontade de
Deus, o que é
bom, aceitável
e perfeito.
Todo este
sacrifício
somos nós...
É este
o sacrifício
dos cristãos:
embora muitos,
somos um só
corpo em
Cristo (1Cor
10,17). É
o que a Igreja
celebra pelo
sacramento do
altar,
manifestado
aos fiéis. Aí
se demonstra que,
naquilo mesmo
que oferece,
ela própria se
oferece.
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