Se, portanto, suplicamos a Deus perdoar-nos, devemos também nós perdoar. Pois estamos diante do Senhor e dos olhos de Deus e teremos todos de comparecer perante o tribunal de Cristo, e cada um prestará contas de si (Rm 14,10.12). Desse modo sirvamo-lo com temor e todo o respeito como nos ordenou ele e os apóstolos, que nos anunciaram o Evangelho, como também os profetas, que predisseram a vinda de nosso Senhor. Atentos, façam todo o bem, afastem-se dos escândalos, dos falsos irmãos e daqueles que usam o nome do Senhor com hipocrisia e induzem ao erro os homens superficiais.
Todo aquele que não confessar ter Jesus Cristo vindo na carne é um anticristo (cf. 1Jo 4,2.3; 2Jo 7). E quem não testemunhar o martírio da cruz, vem do demônio. E quem fizer servir as palavras de Deus a seus desejos e disser não haver ressurreição nem juízo, este é o primogênito de Satanás. Por isso, deixando de lado a futilidade de muitos e os falsos sistemas, voltemos à doutrina que nos foi entregue desde o início, vigilantes na oração (cf. 1Pd 4,7) e fiéis aos jejuns. Elevemos preces a Deus que tudo vê, para que não nos deixe cair em tentação (Mt 6,13), conforme disse o Senhor: O espírito na verdade é pronto, mas a carne é fraca (Mt 26,41).
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