Também as ovelhas são rebeldes. Quando procuramos as erradias, declaram não ser nossas, para seu erro e perdição: "Que quereis de nós? Por que nos procurais?"... "Quero assim errar, quero assim me perder".
Queres vaguear assim, queres perder-te assim? Muito bem, mas eu não quero. Ouso dizer isto mesmo: sou importuno. Escuto o Apóstolo que diz: Prega a palavra, insiste a tempo e fora de tempo (2Tm 4,2). Com quem, a tempo? Com quem, fora de tempo? A tempo com os desejosos, fora de tempo com os que não querem ouvir. Sou inteiramente importuno, ouso dizer: “Tu queres errar, tu queres perecer; eu não quero". E afinal não o quer Aquele que me faz tremer. Se eu quiser o erro, vê o que me dirá, vê como me repreenderá: Ao desgarrado não reconduzistes, ao que se perdera não fostes procurar. Temerei mais a ti do que a Ele? Teremos todos de nos apresentar ao tribunal de Cristo (2Cor 5, 10).
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