Quando o cálice de vinho misturado com água e o pão natural recebem
a palavra de Deus, transformam-se na eucaristia do sangue e do corpo
de Cristo. São eles que alimentam e revigoram a substância de nossa
carne. Como é possível negar que a carne é capaz de receber o dom de
Deus, que é a vida eterna, essa carne que se alimenta com o sangue e
o corpo de Cristo e se torna membro do seu
corpo?
O santo Apóstolo diz na Carta aos Efésios: Nós somos membros do seu corpo (Ef 5,30), da sua carne e de seus ossos (cf. Gn 2,23); não é de um homem espiritual e invisível que ele fala o espírito não tem carne nem ossos (cf. Lc 24,39) mas sim do organismo verdadeiramente humano, que consta de carne, nervos e ossos, que se nutre com o cálice do seu sangue e se robustece com o pão que é seu corpo.
O santo Apóstolo diz na Carta aos Efésios: Nós somos membros do seu corpo (Ef 5,30), da sua carne e de seus ossos (cf. Gn 2,23); não é de um homem espiritual e invisível que ele fala o espírito não tem carne nem ossos (cf. Lc 24,39) mas sim do organismo verdadeiramente humano, que consta de carne, nervos e ossos, que se nutre com o cálice do seu sangue e se robustece com o pão que é seu corpo.
O ramo da
videira plantado na terra, frutifica no devido tempo, e o grão de
trigo, caído na terra e dissolvido, multiplica-se pelo Espírito de
Deus que sustenta todas as coisas. Em seguida, pela arte da
fabricação, são transformados para uso do homem. Recebendo a palavra
de Deus, tornam-se a eucaristia, isto é,o corpo e o sangue de
Cristo. Assim também os nossos corpos, alimentados pela eucaristia,
depositados na terra e nela desintegrados, ressuscitarão a seu
tempo, quando o Verbo de Deus lhes conceder a ressurreição para a
glória do Pai. É ele que reveste com sua imortalidade o corpo mortal
e dá gratuitamente a incorruptibilidade à carne corruptível. Porque
é na fraqueza que se manifesta o poder de
Deus.
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