Lembrando
a felicidade
da salvação
recuperada,
Paulo exclama:
assim como por
Adão entrou a
morte neste
mundo, da
mesma forma
por Cristo foi
restituída a
salvação ao
mundo. (cf. Rm
5,12). E
ainda: O
primeiro
homem, tirado
da terra, é
terrestre; o
segundo homem,
que vem do
céu, é celeste
(1Cor 15,47).
E
prossegue,
dizendo: Como
já refletimos
a imagem do
homem terreno,
isto é,
envelhecido
pelo pecado,
assim também
refletimos a
imagem do
celeste (1Cor
15,49), ou
seja,
conservaremos
a salvação do
homem
recuperado,
redimido,
renovado e
purificado em
Cristo.
Segundo o
mesmo
Apóstolo,
Cristo é o
princípio,
quer dizer, é
o autor da
ressurreição e
da vida; em
seguida, vêm
os que são de
Cristo, isto
é, os que
vivendo na
imitação da
sua santidade,
podem
considerar-se
sempre seguros
na esperança
da sua
ressurreição e
receber com
ele a glória
da promessa
celeste. É o
próprio Senhor
quem afirma no
Evangelho:
Quem me segue
não perecerá,
mas passará da
morte para a
vida (cf. Jo
5,24).
Deste
modo, a paixão
do Salvador é
a salvação da
vida humana.
Precisamente
para isso ele
quis morrer
por nós, a fim
de que,
acreditando
nele, vivamos
para sempre.
Ele quis, por
algum tempo,
tornar-se o
que somos,
para que,
alcançando a
sua promessa
de eternidade,
vivamos com
ele para
sempre.
É esta
a imensa graça
dos mistérios
celestes, é
este o dom da
Páscoa, é esta
a grande festa
anual tão
esperada, é
este o
princípio da
nova criação.
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