O
grande
mistério do
batismo
realiza-se em
três imersões
e três
invocações,
para que não
somente fique
bem expressa a
imagem da
morte, mas
também a alma
dos batizados
seja iluminada
pelo dom da
ciência
divina. Por
isso, se a
água tem o dom
da graça, não
é por sua
própria
natureza mas
pela presença
do Espírito. O
batismo, de
fato, não é
uma
purificação da
imundície
corporal, mas
o compromisso
de uma
consciência
pura perante
Deus. Eis por
que o Senhor,
a fim de nos
preparar para
a vida que
brota da
ressurreição,
propõe-nos
todo o
programa de
uma vida
evangélica,
prescrevendo
que não nos
entreguemos à
cólera,
sejamos
pacientes nas
contrariedades
e livres da
aflição dos
prazeres e do
amor ao
dinheiro. Isto
nos manda o
Senhor, para
nos induzir a
praticar,
desde agora,
aquelas
virtudes que
na vida futura
se possuem
como condição
natural da
nova
existência.
O Espírito Santo restitui o paraíso, concede-nos entrar no reino dos céus e voltar à adoção de filhos. Dá-nos a confiança de chamar a Deus nosso Pai, de participar da graça de Cristo, de sermos chamados filhos da luz, de tomar parte na glória eterna, numa palavra, de receber a plenitude de todas as bênçãos tanto na vida presente quanto na futura. Dá-nos ainda contemplar, como num espelho, a graça daqueles bens que nos foram prometidos e que pela fé esperamos usufruir como se já estivessem presentes. Ora, se é assim o penhor, qual não será a plena realidade? E, se tão grandes são as primícias, como não será a consumação de tudo?
O Espírito Santo restitui o paraíso, concede-nos entrar no reino dos céus e voltar à adoção de filhos. Dá-nos a confiança de chamar a Deus nosso Pai, de participar da graça de Cristo, de sermos chamados filhos da luz, de tomar parte na glória eterna, numa palavra, de receber a plenitude de todas as bênçãos tanto na vida presente quanto na futura. Dá-nos ainda contemplar, como num espelho, a graça daqueles bens que nos foram prometidos e que pela fé esperamos usufruir como se já estivessem presentes. Ora, se é assim o penhor, qual não será a plena realidade? E, se tão grandes são as primícias, como não será a consumação de tudo?
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