Para
a imprensa...
existe apenas
a titilação da
novidade... Quando,
então, a
imprensa e o
clero – no
momento, o
Papa Francisco
– tentam se
comunicar, o
que temos é um
diálogo de
surdos.
O Papa
vai responder
às perguntas
que lhe são
colocadas a
partir do
ponto de vista
da
eternidade...,
enquanto a
imprensa vai
buscar
basicamente «novidades».
Ora, por
definição, não
há novidades.
A Revelação se
concluiu com a
morte do
último dos
apóstolos (aos
curiosos,
trata-se de S.
João, no final
do Século I;
ele era
adolescente
quando da
Crucifixão).
Desta
forma, a
imprensa vai
buscar sempre
os pontos em
que a
maluquice
daquele
momento,
daquele
segundo,
daquela etapa
microscópica
dos interesses
demagógicos e
vacilantes de
uma sociedade
em decadência
está em
conflito com a
eternidade, e
tentar vender
a falsíssima
idéia de que
há alguma
novidade, de
que a Igreja
“finalmente
mudou”, como
se isso fosse
possível...
("O Eterno e o
tempo da
imprensa" -
excerto -
Carlos
Ramalhete)
O
castigo para a
leviandade da
imprensa é a
contradição,
que chega às
raias da
esquizofrenia;
ontem diziam
que o Papa
criticara a
«obsessão da
Igreja com o
aborto», hoje
anunciaram que
o Papa disse
ser «a defesa
da vida uma
verdadeira
prioridade do
Magistério». E
continuarão
dizendo ora
uma coisa e
ora o seu
contrário,
mesmo de um
dia para o
outro, porque
a preocupação
de certa mídia
sensacionalista
não é (e nem
nunca foi) com
a verdade dos
fatos ou com a
coerência do
seu discurso,
mas
tão-somente
com o “novo”,
com o
“sensacional”,
com o
“bombástico”.
Esta é a
função desta
mídia.
Engana-se quem
pensa que o
objetivo dela
é informar
alguém de
alguma coisa.
Do
nosso lado,
enganar-nos-emos
ainda mais
terrivelmente
se lhe
prestarmos
ouvidos.
Confudir-nos-emos
e nos
perderemos,
porque a
missão dela é
confundir e
dispersar. Não
caiamos nesta
armadilha tão
tosca e
pueril! Os
nossos olhos
devem estar
fitos no
Eterno, e não
nas
inconstâncias
esquizofrênicas
dos meios de
comunicação.
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