É
preciso
meditar sobre
os mistérios
da salvação
O
Senhor dizia
anteriormente:
Eu tenho
pensamentos de
paz e não de
aflição (cf.
Jr 29,11). Mas
teu pensamento
está dentro de
ti, ó Deus, e
não sabemos o
que pensas;
pois quem
conheceu a
mente do
Senhor ou quem
foi seu
conselheiro?
(cf. Rm
11,34).
Desceu,
por isto, o
pensamento da
paz para a
obra da paz: O
Verbo se fez
carne e já
habita em nós
(Jo 1,14).
Habita
totalmente
pela fé em
nossos
corações,
habita em
nossa memória,
habita no
pensamento e
chega a descer
até a
imaginação.
Que poderia
antes o homem
pensar sobre
Deus, a não
ser talvez
fabricando um
ídolo no
coração? Era
incompreensível
e inacessível,
invisível e
inteiramente
impensável;
agora, porém,
quis ser
compreendido,
quis ser
visto, quis
ser pensado.
De que
modo,
perguntas? Por
certo,
reclinado no
presépio,
deitado ao
colo da
Virgem,
pregando no
monte,
pernoitando em
oração; ou
pendente da
cruz, pálido
na morte,
livre entre os
mortos e
dominando o
inferno; ou
ainda
ressurgindo ao
terceiro dia,
mostrando aos
apóstolos as
marcas dos
cravos, sinais
da vitória, e,
por último,
diante deles
subindo ao
mais alto do
céu.
O que não
se poderá
pensar
verdadeira,
piedosa e
santamente
disto tudo? Se
penso algo
destas
realidades,
penso em Deus
e em tudo ele
é o meu Deus.
Meditar assim,
considero
sabedoria, e
tenho por
prudência
renovar a
lembrança da
suavidade que,
em essência
tão preciosa,
a descendência
sacerdotal
produziu
copiosamente,
e que,
haurindo do
alto, Maria
trouxe para
nós em
profusão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário