Estes
mártires
africanos
acrescentam ao
rol dos
vencedores,
chamado
Martirológio,
uma página ao
mesmo tempo
trágica e
grandiosa. É
uma página
verdadeiramente
digna de
figurar ao
lado das
célebres
narrações da
antiga África.
No tempo em
que vivemos,
por causa da
pouca fé,
julgávamos que
nunca mais
elas viriam a
ter semelhante
continuação...
Estes mártires
africanos dão,
sem dúvida,
início a uma
nova era.
Oxalá não seja
ela de
perseguições e
lutas
religiosas,
mas de
renovação
cristã e
cívica!
Na
realidade, a
África,
orvalhada pelo
sangue destes
mártires, os
primeiros
desta nova era
(e queira Deus
que sejam os
últimos – tão
grande e
precioso é o
seu
holocausto!),
a África,
agora sim,
renasce livre
e
independente.
O
ato criminoso
que os vitimou
é tão cruel e
significativo,
que apresenta
fatores
suficientes e
claros para a
formação moral
de um povo
novo e para a
fundação de
uma nova
tradição
espiritual. E
também para
exprimirem e
promoverem a
passagem de
uma cultura
simples e
rudimentar –
não desprovida
de magníficos
valores
humanos, mas
contaminada e
enfraquecida,
como se fosse
escrava de si
mesma – a uma
civilização
aberta às mais
altas
manifestações
da
inteligência
humana e às
mais elevadas
formas de vida
social.
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