O
Senhor chamou
seus
discípulos de
sal da terra,
porque eles
deviam dar um
novo sabor,
por meio da
sabedoria
celeste, aos
corações dos
homens que o
demônio
tornara
insensatos. E
também os
chamou de luz
do mundo
porque,
iluminados por
ele,
verdadeira e
eterna luz,
tornaram-se
também eles
luz que brilha
nas trevas.
O Senhor é
o sol da
justiça; é,
por
conseguinte,
com toda razão
que chama seus
discípulos luz
do mundo; pois
é por meio
deles que
irradia sobre
o mundo
inteiro a luz
do seu próprio
conhecimento.
Com efeito,
eles
afugentaram
dos corações
dos homens as
trevas do
erro,
manifestando a
luz da
verdade.
Iluminados
por eles,
também nós
passamos das
trevas para a
luz, como
afirma o
Apóstolo:
Outrora éreis
trevas, mas
agora sois luz
no Senhor.
Vivei como
filhos da luz
(Ef 5,8). E
noutra
passagem:
Todos vós sois
filhos da luz
e filhos do
dia. Não somos
da noite nem
das trevas
(1Ts 5,5).
Com
razão diz
também São
João numa
epístola sua:
Deus é luz
(1Jo 1,5); e
quem permanece
em Deus está
na luz, da
mesma forma
como ele
próprio está
na luz.
Portanto, uma
vez que temos
a felicidade
de estar
libertos das
trevas do
erro, devemos
caminhar
sempre na luz,
como filhos da
luz. A esse
propósito, diz
ainda o
Apóstolo: Vós
brilhais como
astros no
universo.
Conservai com
firmeza a
palavra da
vida (Fl
1,15-16). Se
não procedemos
assim,
ocultaremos e
obscureceremos
com o véu da
nossa
infidelidade,
para prejuízo
tanto nosso
como dos
outros, uma
luz tão útil e
necessária.
Eis o
motivo por que
incorreu em
merecido
castigo aquele
servo que,
recebendo o
talento para
dar juros no
céu, preferiu
escondê-lo a
depositá-lo no
banco.
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