Pedro, a quem Cristo tinha confiado o rebanho, movido pelo
fervor do seu zelo e porque era o primeiro do grupo apostólico, foi
o primeiro a tomar a palavra: Irmãos, é preciso escolher dentre
nós (cf. At 1,22). Ouve a opinião de todos, a fim de que o
escolhido seja bem aceito, evitando a inveja que poderia surgir.
Pois, estas coisas, com freqüência, são origem de grandes
males.
Mas Pedro não tinha autoridade para escolher por si só? É claro que tinha. Mas absteve-se, para não demonstrar favoritismo. Além disso, ainda não tinha recebido o Espírito Santo...
Mas Pedro não tinha autoridade para escolher por si só? É claro que tinha. Mas absteve-se, para não demonstrar favoritismo. Além disso, ainda não tinha recebido o Espírito Santo...
E continua: É preciso dentre os
homens que nos acompanharam ...durante todo o tempo em que o Senhor
Jesus vivia no meio de nós, a começar pelo batismo de João (At
1,21-22). Refere-se àqueles que conviveram com Jesus, e não aos que
eram apenas discípulos. ...Até ao dia em que foi elevado ao
céu. Agora, é preciso que um deles se junte a nós para ser
testemunha da sua ressurreição (At 1,22). Não disse: testemunha
de tudo o mais, porém, testemunha de sua ressurreição. Na verdade,
seria mais digno de fé quem pudesse testemunhar: Aquele que vimos
comer e beber e que foi crucificado, foi esse que ressuscitou. Não
interessava ser testemunha do tempo anterior nem do seguinte nem dos
milagres, mas simplesmente da ressurreição. Porque todos os outros
fatos eram manifestos e públicos; só a ressurreição tinha acontecido
secretamente e só eles a conheciam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário