A ti, Senhor, a cujos olhos está a nu o abismo da consciência
humana, que haveria de oculto em mim, mesmo que não quisesse
confessá-lo a ti? Eu te esconderia a mim mesmo, e nunca a mim diante
de ti. Agora, porém, quando os meus gemidos testemunham que eu me
desagrado de mim mesmo, enquanto tu refulges e agradas, és amado e
desejado, que eu me envergonhe de mim mesmo, rejeite-me e te
escolha! Nem a ti nem a mim seja eu agradável, a não ser por
ti.
Seja eu quem for, sou a ti manifesto e declarei com que proveito o fiz. Não o faço por palavras e vozes corporais, mas com palavras da alma e clamor do pensamento. A tudo o teu ouvido escuta. Quando sou mau, confessá-lo a ti nada mais é do que não o atribuir a mim. Quando sou bom, confessá-lo a ti nada mais é do que não o atribuir a mim. Porque tu, Senhor, abençoas o justo, antes, porém, o justificas quando ímpio.
Seja eu quem for, sou a ti manifesto e declarei com que proveito o fiz. Não o faço por palavras e vozes corporais, mas com palavras da alma e clamor do pensamento. A tudo o teu ouvido escuta. Quando sou mau, confessá-lo a ti nada mais é do que não o atribuir a mim. Quando sou bom, confessá-lo a ti nada mais é do que não o atribuir a mim. Porque tu, Senhor, abençoas o justo, antes, porém, o justificas quando ímpio.
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