Vede,
diletos, quão grande e admirável é a caridade. A sua perfeição
ultrapassa as palavras. Quem é capaz de
possuí-la a não ser aquele que Deus quiser tornar digno? Oremos,
portanto, e peçamos-lhe misericórdia para sermos encontrados na
caridade, sem culpa nem qualquer inclinação meramente humana. Todas
as gerações, desde Adão até hoje, já passaram. Aqueles, porém, que
pela graça de Deus foram consumados na caridade, alcançam o lugar
dos santos e serão manifestados na parusia do reino de Cristo. Está
escrito: Entrai nos quartos por um momento até que passe minha
cólera acesa; e lembrar-me-ei dos dias bons e vos erguerei de vossos
sepulcros.
Felizes de nós, diletos, se
cumprirmos os preceitos do Senhor na concórdia da caridade, para que
pela caridade sejam perdoados nossos pecados. Pois está escrito:
Felizes aqueles cujas iniqüidades foram perdoadas e cobertos os
pecados. Homem feliz, a quem o Senhor não acusa de pecado nem há
engano em sua boca. Esta felicidade pertence aos eleitos de Deus,
mediante Jesus Cristo, Nosso Senhor, a quem a glória pelos séculos
dos séculos. Amém.
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