Estava
determinado que a Virgem Mãe de Deus iria nascer de Ana. Por isso, a
natureza não ousou antecipar o germe da graça, mas permaneceu sem
dar o próprio fruto até que a graça produzisse o seu. De fato,
convinha que fosse primogênita aquela de quem nasceria o primogênito
de toda a criação, no qual todas as coisas têm a sua consistência
(cf. Cl 1,17).
Ó casal feliz, Joaquim e Ana! A vós toda a criação se sente devedora. Pois foi por vosso intermédio que a criatura ofereceu ao Criador o mais valioso de todos os dons, isto é, a mãe pura, a única que era digna do Criador...
Ó casal feliz, Joaquim e Ana! A vós toda a criação se sente devedora. Pois foi por vosso intermédio que a criatura ofereceu ao Criador o mais valioso de todos os dons, isto é, a mãe pura, a única que era digna do Criador...
Ó castíssimo
casal, Joaquim e Ana! Conservando a castidade prescrita pela lei
natural, alcançastes de Deus aquilo que supera a natureza: gerastes
para o mundo a mãe de Deus, que foi mãe sem a participação de homem
algum. Levando, ao longo de vossa existência, uma vida santa e
piedosa, gerastes uma filha que é superior aos anjos e agora é
rainha dos anjos.
Dos Sermões de São
João Damasceno, bispo
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