A visão luminosa da Transfiguração é reforçada também pelos personagens que entraram em cena: quando Moisés desceu do monte Sinai “seu rosto resplandecia” (Ex 34,29s); Elias foi arrebatado ao céu num “turbilhão de fogo” (2Rs 2,11; Sir 48,1-11). Mateus mostra que Jesus é o evento central no seu Evangelho, que tudo recria: o homem e a natureza, a partir da luminosidade que vem do Sinai, porque a missão que Jesus assumiu no batismo se concretiza agora ao longo do caminho da cruz, deixando vislumbrar a meta final: a glória do Filho de Deus.
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