SEJAM BEM VINDOS!

Povo de Deus, este Blog tem a intencão de divulgar a devoção a Nossa Senhora da Rosa Mística. Que Maria abençoe a todos com suas graças e muitos dons para podermos evangelizar e colocar no caminho da salvação nossos irmãos queridos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

arcanjos

Neste dia da Festa dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael compartilhamos o poema de Santa Teresinha dedicado a um Anjo para que você reze junto conosco essa bela oração de confiança na proteção divina:

"A MEU ANJO DA GUARDA
Glorioso Guardião de minh'alma,
Tu que brilhas lá no céu,
Como pura e doce chama
Ao lado do trono do Eterno,
Tu, por mim desces à terra
E com tua luz me iluminas,
Tornando-te meu irmão,
amigo e consolador.

Conhecendo-me a fraqueza,
Tu me diriges pela mão.
E te vejo, com ternura,
Tirar pedras do caminho.
Tua doce voz me convida
A sempre olhar para o céu;
Mais me vês pequena e humilde,
Mais esplendor tens na fronte.



A ti o Reino e sua Glória
Com os dons do Rei dos reis.
A mim o cibório e sua hóstia,
A mim o tesouro da cruz.
Sim, a mim só cruz com Hóstia.
Com tua ajuda celeste,
Espero em paz a outra vida
E as alegrias eternas."

JM+JT

Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por maria da encarnaçao!

ORAÇÃO A JESUS

 
"Oh, Jesus, quando fostes viajante neste mundo, dissestes: aprendei de Mim, que "sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito». Oh poderoso monarca dos céus, sim, a minha alma encontra descanso ao ver-Vos, revestido com a forma e a natureza do escravo (Fil 2, 7), abaixar-Vos a ponto de lavardes os pés aos apóstolos.
Recordo-me então das palavras que proferistes para me ensinar a praticar a humildade:
«Dei-vos o exemplo, para que façais como Eu fiz. Se compreenderdes isto, sereis felizes se o praticardes» (Jo 13, 15-17).
Compreendo-as, Senhor, estas palavras saídas do Vosso coração manso e humilde, e desejo praticá-las, com o auxílio da Vossa graça.

Desejo abaixar-me humildemente e submeter a minha vontade à das minhas irmãs, em nada as contrariando, sem verificar se têm o direito de mandar em mim. Ninguém tinha o direito de mandar em Vós, meu Bem-Amado, e contudo Vós obedecestes, não apenas à Santíssima Virgem e a São José, mas também aos Vossos carrascos. Agora, é na hóstia que Vos vejo assumir o cúmulo do Vosso aniquilamento. Que humildade a Vossa, oh Divino Rei da Glória!
Oh meu Bem-Amado, sob o véu da branca hóstia, que manso e humilde de coração Vos mostrais! Oh Jesus, manso e humilde de coração, tornai o meu coração semelhante ao Vosso!" (Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face, carmelita descalça, Doutora da Igreja).

JM+JT

Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por maria da encarnaçao!

Mês da Bíblia


Como nasceu o Mês da Bíblia?
O Mês da Bíblia surgiu em 1971, por ocasião do cinquentenário da Arquidiocese de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi levado adiante com a colaboração efetiva do Serviço de Animação Bíblica – Paulinas (SAB), até posteriormente ser assumido pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) e estender-se ao âmbito nacional.
Objetivos
- Contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença da Bíblia, na ação evangelizadora da Igreja, no Brasil;
- Criar subsídios bíblicos nas diferentes formas de comunicação;
- Facilitar o diálogo criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades.
Histórico do Mês da Bíblia
1971 : A celebração do Mês da Bíblia, na Arquidiocese de Belo Horizonte por sugestão e coordenação das Irmãs Paulinas, do Pe. Antonio Gonçalves e de outras pessoas.
1976 : Foram visitadas 30 dioceses de Minas Gerais e Espírito Santo propondo o Mês da Bíblia como opção de evangelização, em continuidade à Campanha da Fraternidade.
1978 : O Mês da Bíblia se estendeu, oficialmente, ao Regional Leste 2 da CNBB, Minas Gerais e Espírito Santo, e a muitas outras dioceses do Brasil.
1985: Animado pelo Serviço de Animação Bíblica – SAB, o Mês da Bíblia se estendeu a todo o Brasil e a outros países da América Latina.
1997 : Com o projeto “Rumo ao Novo Milênio” (RNM), foi proposto o estudo dos quatro Evangelhos, no decorrer do ano.
2001 - 2003 : Prosseguiu com o Projeto “Ser Igreja no Novo Milênio”.
2004 - 2007 : Continuou com o Projeto “Queremos ver Jesus”.
2008 - 2010 : Prosseguiu com Projeto Brasil na Missão Continental “A alegria de ser discípulo/a missionário/a”.
2011 : Continua com o Projeto “Brasil na Missão Continental” e de Iniciação à Vida Cristã.
Temas do Mês da Bíblia de 1971 a 2011
01) 1971 Bíblia, Jesus Cristo está aqui
02) 1972 Deus acredita em você
03) 1973 Deus continua acreditando em você
04) 1974 Bíblia, muito mais nova do que você pensa
05) 1975 Bíblia, palavra nossa de cada dia
06) 1976 Bíblia, Deus caminhando com a gente
07) 1977 Com a Bíblia em nosso lar, nossa vida vai mudar
08) 1978 Como encontrar justiça e paz? O livro de Amós
09) 1979 Bíblia, o livro da criação - Gn 1-11
10) 1980 Buscamos uma nova terra - História de José do Egito
11) 1981 Que todos tenham vida! - Carta aberta de Tiago
12) 1982 Que sabedoria é esta? - As Parábolas
13) 1983 Esperança de um povo que luta - O apocalipse de São João
14) 1984 O caminho pela Palavra - Os atos dos Apóstolos
15) 1985 Rute, uma história da Bíblia - Livro de Rute
16) 1986 Bíblia, livro da Aliança - Êxodo 19-24
17) 1987 Homem de Deus, homem do povo - profeta Elias
18) 1988 Salmos, a oração do povo que luta - O livro dos Salmos
19) 1989 Jesus: palavra e pão - Evangelho de João, cap 6
20) 1990 Mulheres celebrando a libertação
21) 1991 Paulo, trabalhador e evangelizador - Vida e viagens de Paulo
22) 1992 Jeremias, profeta desde jovem - Livro de Jeremias
23) 1993 A força do povo peregrino sem lar, sem terra - 1ª Carta de Pedro
24) 1994 Cântico: uma poesia de amor – Cântico dos Cânticos
25) 1995 Com Jesus na contramão - o Evangelho de Marcos
26) 1996 Jó, o povo sofredor - Livro de Jó
27) 1997 Curso Bíblico Popular - Evangelho de Marcos
28) 1998 Curso Bíblico Popular - Evangelho de Lucas
29) 1999 Curso Bíblico Popular - Evangelho de Mateus
30) 2000 Curso Bíblico Evangelho segundo João: luz para as Comunidades
31) 2001 Curso Bíblico Atos dos Apóstolos, capítulos de 1 a 15
32) 2002 Curso Bíblico Atos dos Apóstolos, capítulos 16 a 28
33) 2003 Curso Bíblico Popular - Cartas de Pedro
34) 2004 Curso Bíblico Popular - Oséias e Mateus
35) 2005 Curso Bíblico Popular - Uma releitura do II e III Isaías
36) 2006 Come teu pão com alegria - Eclesiastes
37) 2007 Deus viu tudo o que tinha feito: e era muito bom - Gênesis
38) 2008 A Caridade sustenta a Comunidade - Primeira Carta aos Coríntios
39) 2009 A alegria de servir no amor e na gratuidade - Carta aos Filipenses
40) 2010 Levanta-te e vai à grande cidade - Introdução ao estudo do profeta Jonas
41) 2011 Travessia: passo a passo, o caminho se faz (Ex 15,22-18,27) com o lema “Aproximai-vos do Senhor” (Ex 16,9)
Louvamos e agradecemos a Deus por estes 40 anos de compreensão, vivência e anúncio da Palavra de Deus. Deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo para podermos cada vez mais amá-La (cf. Verbum Domini, 5).
Mês da Bíblia 2011
A proposta do mês da Bíblia, para este ano, é o estudo e aprofundamento dos seguintes capítulos do livro do Êxodo: 15,22–18,27. O tema é: Travessia: passo-a-passo o caminho se faz. E o lema: Aproximai-vos da presença do Senhor – Ex 16,9). Tal proposta tem o objetivo de fazer uma ligação entre estes capítulos e o estudo da iniciação cristã, por isso, iremos relacioná-los com passagens que abordam o mesmo tema no Novo Testamento.
O grupo Shemá, do Serviço de Animação Bíblica, SAB, apresenta um subsídio de estudo e aprofundamento destes capítulos, que servirão aos círculos bíblicos, às pastorais e a todos os que se interessarem pelo estudo do tema.
O livro do Êxodo celebra a fé e manifesta a intervenção de Deus, nos acontecimentos humanos. Esta fé nasceu de um acontecimento histórico, em que Deus e o povo se uniram para a conquista da liberdade. Só se entende a fé de Israel a partir deste acontecimento. Deus escuta o clamor do seu povo, escravo e oprimido no Egito, e une-se a ele num ato de libertação, a fim de que o povo possa sair da terra da opressão e conquiste uma terra onde possa viver em liberdade e encontrar a vida.
A travessia do Mar dos Juncos foi a passagem da escravidão, para a liberdade (Ex 14-15). O hino de Ex 15 celebra a presença do Deus libertador, conduzindo e protegendo seu povo.
Após a travessia do mar, durante o longo caminho pelo deserto rumo à terra prometida, os hebreus se depararam com as dificuldades que surgem, durante a passagem da escravidão para a liberdade. Há dificuldades externas e internas, como a escassez de alimentos e a falta de água potável, além de conflitos e perigos por parte dos inimigos.
O povo enfrenta a dificuldade de ser livre e olha para trás, desejando voltar para sua condição de escravo, por medo de enfrentar os novos desafios que a liberdade traz. A escravidão não implica perigos, desde que haja subserviência e obediência cega. A liberdade, por sua vez, implica responsabilidades e riscos. É necessário construir o seu próprio projeto e, para isso, é preciso acreditar em si.
Diante do novo, surge a saudade do antigo, não por ser melhor a condição de antes, mas por ser conhecida. Durante o longo trajeto pelo deserto, o povo é chamado a construir uma sociedade em que não há acúmulo, opressão ou desigualdade, pois cada um recebe exatamente o que necessita para viver (maná), aprende a confiar na fidelidade de Deus e é chamado a obedecer a seus mandamentos.
O Subsídio está dividido em quatro temas, preparados para o estudo e aprofundamento destes capítulos, além de uma celebração final para a conclusão dos encontros.
No primeiro tema, o texto abordará Ex 15, 22-27, relato em que o povo é conduzido por Moisés pelo deserto e passa provações, como a falta de água. A água encontrada era amarga e, portanto, imprópria para o consumo. O povo queixa-se (15,24) ao não encontrar, no deserto, condições de sobrevivência. Moisés intercede a Deus e este o atende, tornando as águas doces. O povo é convocado a escutar a voz de Deus e seguir seus mandamentos (15,26).
Ao relacionar com o estudo sobre a iniciação cristã, podemos coligá-lo com Lc 10, 25-28.
No segundo tema, Ex 16, 1-35, devido a falta de alimento o povo murmura contra Moisés e Aarão (16, 2-3) e mostra-se arrependido por ter deixado a “fartura” do Egito. Então, o Senhor intervém e envia o maná que deverá ser recolhido a cada dia e servirá de alimento para o povo, durante a longa marcha pelo deserto. O maná no deserto prefigura o verdadeiro Pão do Céu, Jesus, conforme afirma João em seu evangelho (Jo 6). O povo aprende a partilhar e a observar o sábado.
No terceiro tema, Ex 17, 1-7, o povo põe em dúvida a assistência divina, devido novamente a escassez de água e mais uma vez murmura, ante os problemas que surgem durante a sua trajetória pelo deserto. O contexto é tenso, há brigas e discussões. Moisés intercede pelo povo e invoca misericórdia. Deus mostra-se fiel e novamente concede ao povo, aquilo que lhe foi pedido. Da rocha brota água que sacia a sede.
Em 1Cor 10, 1-13, Paulo afirma que Jesus é a rocha da qual brotou água. Esses episódios nos remetem ao sacramento do Batismo e da Eucaristia.
No quarto tema, Ex 18, 13- 27, reflete-se sobre a autoridade: comunhão e participação. Diante da missão dada por Deus a Moisés, ele seguiu o conselho do seu sogro e saiu em busca de colaboradores. Este texto dá uma grande lição de comunhão e participação com aqueles que, unidos por uma mesma causa, põe suas forças a serviço e dá a sua contribuição. É preciso saber compartilhar, delegar e confiar. Essas são as bases de um governo sábio. Este texto faz um paralelo com Mc 10, 41-45 no qual Jesus denuncia o poder que tiraniza e oprime.
Na celebração final, aprofundaremos Ex 18, 1-12. Aqui são partilhadas as maravilhas da ação de Deus na vida do povo; as dificuldades encontradas no percurso de libertação e o modo como o Senhor manifestou seu amor e misericórdia. É o momento de louvar e bendizer a Deus por tudo o que ele fez por Israel (18,10) e continua realizando em nosso meio.

Arcanjos são Miguel, são Gabriel e são Rafael

O mês de setembro tornou-se o mais festivo para os cristãos, pois a Igreja unificou a celebração dos três arcanjos mais famosos da história do catolicismo e das religiões - Miguel, Gabriel e Rafael - para o dia 29 de setembro, data em que se comemorava apenas o primeiro.


Esses três arcanjos representam a alta hierarquia dos anjos-chefes, o seleto grupo dos sete espíritos puros que atendem ao trono de Deus e são seus "mensageiros dos decretos divinos" aqui na terra.


Miguel, que significa "ninguém é como Deus", ou "semelhança de Deus", é considerado o príncipe guardião e guerreiro, defensor do trono celeste e do Povo de Deus. Fiel escudeiro do Pai Eterno, chefe supremo do exército celeste e dos anjos fiéis a Deus, Miguel é o arcanjo da justiça e do arrependimento, padroeiro da Igreja Católica. Costuma ser de grande ajuda no combate contra as forças maléficas. É citado três vezes na Sagrada Escritura, que narramos na sua página. O seu culto é um dos mais antigos da Igreja.


Gabriel significa "Deus é meu protetor" ou "homem de Deus". É o arcanjo anunciador, por excelência, das revelações de Deus e é, talvez, aquele que esteve perto de Jesus na agonia entre as oliveiras. Padroeiro da diplomacia, dos trabalhadores dos correios e dos operadores dos telefones, comumente está associado a uma trombeta, indicando que é aquele que transmite a Voz de Deus, o portador das notícias. Na sua página, descrevemos com detalhes as suas aparições citadas na Bíblia . Além da missão mais importante e jamais dada a uma criatura, que o Senhor confiou a ele: o anúncio da encarnação do Filho de Deus. Motivo que o fez ser venerado, até mesmo no islamismo.


Rafael, cujo significado é "Deus te cura" ou "cura de Deus", teve a função de acompanhar o jovem Tobias, personagem central do livro Tobit, no Antigo Testamento, em sua viagem, como seu segurança e guia. Foi o único que habitou entre nós, passagem que pode ser lida na página dedicada a ele. Guardião da saúde e da cura física e espiritual, é considerado, também, o chefe da ordem das virtudes. É o padroeiro dos cegos, médicos, sacerdotes e, também, dos viajantes, soldados e escoteiros.


A Igreja Católica considera esses três arcanjos poderosos intercessores dos eleitos ao trono do Altíssimo. Durante as atribulações do cotidiano, eles costumam aconselhar-nos e auxiliar, além, é claro, de levar as nossas orações ao Senhor, trazendo as mensagens da Providência Divina. Preste atenção, ouça e não deixe de rezar para eles.

29 setembro

Bendizei ao Senhor, mensageiros de Deus, heróis poderosos que cumpris suas ordens sempre atentos á sua palavra (Sl 102,20).

Oferecimento do diaDeus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje: minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia, para que eu possa ser testemunha do teu amor.

Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês e também em reparação ao Santíssimo Sacramento.

Oração do diaÓ Deus, que organizais de modo admirável o serviço dos anjos e dos homens, fazei sejamos protegidos na terra por aqueles que vos servem no céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Das Homilias sobre os Evangelhos, de São Gregório Magno, papa

É preciso saber que a palavra anjo indica o ofício, não a natureza. Pois estes santos espíritos da pátria celeste são sempre espíritos, mas nem sempre podem ser chamados anjos, porque somente são anjos quando por eles é feito algum anúncio. Aqueles que anunciam fatos menores são ditos anjos; os que levam as maiores notícias, arcanjos.

    Foi por isto que à Virgem Maria não foi enviado um anjo qualquer, mas o arcanjo Gabriel; para esta missão, era justo que viesse o máximo anjo para anunciar a máxima notícia...

    Naquela santa cidade, onde há plenitude da ciência pela visão do Deus onipotente, não precisam de nomes próprios para se distinguirem uns dos outros. Mas quando vêm até nós para cumprir uma missão, trazem também entre nós um nome derivado desta missão. Assim Miguel significa: “Quem como Deus?”; Gabriel, “Força de Deus”; e Rafael, “Deus cura”.

 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

28 setembro

Senhor, tudo o que fizestes conosco com razão o fizestes, pois pecamos contra vós e não obedecemos aos vossos mandamentos. Mas honrai o vosso nome, tratando-nos segundo vossa misericórdia (Dn 3,31.29s.43.42).

Oferecimento do diaDeus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje: minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia, para que eu possa ser testemunha do teu amor.

Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês e também pelas vocações sacerdotais.

Oração do diaÓ Deus, que mostrais vosso poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derramai sempre em nós a vossa graça, para que, caminhando ao encontro das vossas promessas, alcancemos os bens que reservais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Responsório (Fl 2,12b-13; Jo 15,5b)

   


   
Meus amados, trabalhai pela vossa salvação,
    com temor e tremor;
 
    Pois é Deus que em vós atua o querer e o fazer
    por seu benévolo desígnio.
 
    Sem mim, diz o Senhor, não podeis nada fazer.
 

Cura e libertação

Este texto é um caminho de cura e libertação, literalmente Jesus cura a nossa história quando caminhamos decididamente com Ele e lemos a Sua Palavra: Lc 24,13-35.


Quatro passos bem concretos nós podemos perceber de imediato para avançar neste caminho de cura da nossa verdade e da nossa historia: Não podemos ficar parados, inertes, acomodados por motivo ou paralisia nenhuma, é preciso caminhar e se por a caminho; A Palavra de Deus é para nós fonte de cura porque nos revela a nossa verdade, abre os nossos olhos e acima de tudo nos revela Jesus e a sua Vontade a nosso respeito; A partilha e a transparência vão  colocar na luz tudo que esta em nosso interior, para que aqueles que caminham comigo saibam como me ajudar e me conduzir à cura e a libertação; A Eucaristia celebrada e adorada onde eu reconheço o Senhor e proclamo a minha vitória sobre a morte e o senhorio de Jesus sobre a minha vida.
Os discípulos de Emaús expressavam a tristeza de ter perdido a esperança. Jesus era a sua maior esperança de ser o grande libertador de Israel. E eles estavam decepcionados com todo o final da história, estavam presos à cruz e a morte. Esqueceram de todas as promessas do mestre. Andavam de cabeça baixa, sem auto-estima, experimentando o fracasso e tudo isto os levou a cegueira espiritual, a tibieza. Quantas vezes nos encontramos exatamente assim como os discípulos de Emaús, tristes, de cabeça baixa e decepcionados. A decepção tem a capacidade de arrancar a esperança e de instalar no nosso coração o espírito de morte e de fracasso. Vivemos em torno do problema, circulando, patinando em nossa dor, ai também se instala o espírito de auto-piedade: “não tem mais jeito, tudo acabou e não conseguimos ver nenhuma saída!”.



“Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles”. Deus caminha conosco e quer saber o que estamos passando, vivendo, sentindo, ou seja, Ele se interessa pela nossa causa, na verdade Ele é o maior interessado em nossa cura e muitas vezes não enxergamos Jesus que caminha ao nosso lado. Jesus caminha com você agora! Ele não foge da dor e quer que falemos do assunto, Ele não mascara, faz com que a gente enfrente os nossos medos, decepções e fracassos, Ele prepara o terreno para darmos novos passos, enxergar novos horizontes. Jesus cura os nossos corações caminhando conosco, conversando, deixando claro que os primeiros passos para cura interior é a abertura e a oração. Ele usa a Palavra como pedagogia, relembra, refaz a historia com eles, traz a memória, por isso, a Palavra de Deus é outra grande fonte de cura interior: “Fortificai as mãos desfalecidas, robustecei os joelhos vacilantes”. (Isaías 35,3).
Ele utiliza o Amor, a essência de Deus, a presença que cativa, eles já estavam ardendo o coração quando Jesus lhes falava aos pés do ouvido o que mais o coração deles queria ouvir: “Ele está vivo e está no meio de nós!” Jesus está vivo e está junto contigo nesta caminhada por mais longa que ela seja! Você consegue perceber isso hoje em sua caminhada, em sua vocação, em sua história? O mestre devolve para eles a esperança, que ficou na dor, na perda, na oração de lamuria pelo caminho, na murmuração. E quando Jesus finge que vai embora, brota do coração deles uma simples e profunda oração: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” Quantas vezes parece que o Senhor se ausenta no caminho, não fala, não sinto nada, não percebo coisa alguma, caminho na fé. Você pode dizer para Jesus agora no meio da situação que esta vivendo: Senhor Fica comigo, Jesus  comigo!
Jesus Entra com eles e realiza um gesto muito conhecido, pega o pão, abençoa e distribui entre eles. Seus olhos se abrem e eles reconhecem o Senhor ao partir o pão. Nesta passagem acabamos de conhecer por excelência a presença de Jesus no meio de nós e a maior fonte de cura interior: A Celebração Eucarística. Este evangelho é uma síntese da celebração Eucarística, a Santa Missa. Observe que neste relato, um dos mais bonitos da Sagrada Escritura, estão às partes da Santa Missa, acolhida, ato penitencial, liturgia da Palavra, homilia, oração eucarística e envio missionário. Esta celebração do ressuscitado inflama os corações dos discípulos e lhes curam toda cegueira e decepção. Faz deles anunciadores corajosos e dispostos a anunciar sem importar que tivessem que fazer o mesmo caminho, mas agora à luz da vitória, curados de tudo que os podia prender em si mesmos.
Façamos este caminho de cura interior, conversemos com Jesus e acredite o Senhor caminha com você! Abramos o nosso coração à esperança, a vitória. Talvez você seja a pessoa que menos acredita em si mesmo, seu formador, seus irmãos e amigos acreditam e veem um horizonte bonito esperando por você. Não paremos na dor e nem na derrota. Avancemos na Palavra de Deus, na Oração, na partilha e transparência e na Eucaristia. Não podemos ficar paramos na dor e nem nas situações de fracasso que tivemos “ontem” e hoje: “Não deveis ficar lembrando as coisas de outrora, nem é preciso ter saudades das coisas do passado. Eis que estou fazendo coisas novas, estão surgindo agora e vós não percebeis? Sim, no deserto eu abro um caminho, rasgo rios na terra seca.” Isaías 43, 18 – 19. Que Deus faça coisas novas na sua vida, em sua vocação, pois é primavera e o deserto vai florir!