Para
passar das curas exteriores aos remédios interiores e depois da cura
dos corpos à saúde das almas, o Senhor separou-se das turbas que o
cercavam, subiu à solidão do monte vizinho. Chamou os apóstolos para
formá-los com mais elevadas instruções do alto da cátedra mística.
Pelo próprio lugar e qualidade do ato, significava ser o mesmo que
se dignara outrora falar com Moisés. Lá na mais apavorante justiça,
aqui com a mais divina clemência. Eis que vêm dias, diz o Senhor, e
firmarei com a casa de Israel e a casa de Judá um pacto novo. Depois
daqueles dias, palavras do Senhor, porei minhas leis no seu íntimo e
as escreverei em seus corações (cf. Jr 31,31.33; cf. Hb
8,8).
Aquele, pois, que falara a Moisés, falou aos apóstolos. E nos corações dos discípulos, a mão veloz do Verbo escrevia os decretos da nova Aliança. Sem nenhuma escuridão de nuvens envolventes, sem sons terríveis e relâmpagos. Sem estar o povo afastado do monte pelo terror, mas na límpida tranqüilidade de uma conversa com os circunstantes atentos, a fim de remover a aspereza da lei pela brandura da graça e tirar o medo de escravo pelo espírito de adoção.
Aquele, pois, que falara a Moisés, falou aos apóstolos. E nos corações dos discípulos, a mão veloz do Verbo escrevia os decretos da nova Aliança. Sem nenhuma escuridão de nuvens envolventes, sem sons terríveis e relâmpagos. Sem estar o povo afastado do monte pelo terror, mas na límpida tranqüilidade de uma conversa com os circunstantes atentos, a fim de remover a aspereza da lei pela brandura da graça e tirar o medo de escravo pelo espírito de adoção.
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