De que te arrependes, santa alma do Purgatório? Que fizeste na terra que deixaste?
- Arrependo-me da penitência omitida.
Como ela teria sido fácil, ontem, no mundo!... Como ela é penosa, hoje, no Purgatório!... Aqui o menor dos meus sofrimentos está acima das maiores dores da terra. Lá eu não teria então outra coisa a fazer senão aceitar com resignação o trabalho, a dor, a contradição; privar-me de alguns bens supérfluos, para com eles ajudar os pobres; praticar obras satisfatórias; fazer uso das práticas de piedade. Que poderia haver de mais fácil?!...
Como ela teria sido fácil, ontem, no mundo!... Como ela é penosa, hoje, no Purgatório!... Aqui o menor dos meus sofrimentos está acima das maiores dores da terra. Lá eu não teria então outra coisa a fazer senão aceitar com resignação o trabalho, a dor, a contradição; privar-me de alguns bens supérfluos, para com eles ajudar os pobres; praticar obras satisfatórias; fazer uso das práticas de piedade. Que poderia haver de mais fácil?!...
Ah! se Deus me permitisse voltar à terra, nenhum regulamento me pareceria exigente demais, nenhum martírio me causaria terror. Não haveria para mim senão suavidade nas mais rigorosas penitências, ante a idéia deste grande sofrimento, que eu evitaria por meio delas.
Vós que sofreis nesse vale de lágrimas, alegrai-vos: a mais leve pena cristãmente suportada em vista de vossos pecados, para satisfazer à justiça de Deus, e oferecida ao Sagrado Coração em espírito de reparação, pode poupar-vos um longo e penoso Purgatório.
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