SEJAM BEM VINDOS!

Povo de Deus, este Blog tem a intencão de divulgar a devoção a Nossa Senhora da Rosa Mística. Que Maria abençoe a todos com suas graças e muitos dons para podermos evangelizar e colocar no caminho da salvação nossos irmãos queridos.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

MEDITAÇÕES PARA A 2ª PARTE DA CONSAGRAÇÃO TOTAL A MARIA

MEDITAÇÃO
13º DIA
    Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-lhe um de seus discípulos: Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos.
    Disse-lhes ele, então: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso Reino; dai-nos hoje o pão necessário ao nosso sustento; perdoai-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos àqueles que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação.
    Em seguida, ele continuou: Se alguém de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois um amigo meu acaba de chegar à minha casa, de uma viagem, e não tenho nada para lhe oferecer; e se ele responder lá de dentro: Não me incomodes; a porta já está fechada, meus filhos e eu estamos deitados; não posso levantar-me para te dar os pães; eu vos digo: no caso de não se levantar para lhe dar os pães por ser seu amigo, certamente por causa da sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães necessitar.
    E eu vos digo: pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo aquele que pede, recebe; aquele que procura, acha; e ao que bater, se lhe abrirá. (Lucas 11, 1 – 10).

14º DIA
Da obediência do súdito humilde conforme o exemplo de Jesus Cristo.
    Filho, quem procura apartar-se da obediência, aparta-se também da graça; e quem procura o seu bem particular, priva-se dos bens comuns gerais.
    Quando alguém não se sujeita de bom grado a seu superior, sinal é que sua carne ainda não obedece perfeitamente, mas que se rebela ainda muitas vezes contra o espírito.
    Aprende, pois, a submeter-se prontamente a teu superior, se desejas ter a tua carne sujeita.
    Porque o inimigo de fora é bem depressa vencido, quando o homem não tem a guerra dentro de si mesmo.
    Não há inimigo pior nem mais perigoso para tua alma que tu mesmo.
    É necessário que te desprezes a ti mesmo, se queres vencer a carne e o sangue.
    Mas porque ainda te amas desordenadamente, por isso receias sujeitar-te de todo à vontade dos outros.
    Ora, que haverá de especial em que tu, pó e cinza, te submetas ao homem por amor de Deus, quando eu, Onipotente e Altíssimo que tudo criei do nada, me sujeitei humildemente ao homem por teu amor?
    Fiz-me o mais humilde e abatido de todos, para que minha humildade te ensinasse a vencer a tua soberba.
    Aprende a obedecer, pó soberbo; aprende, barro e lodo, a humilhar-te e a meter-te debaixo dos pés de todos.
    Aprende a quebrantar tua vontade e a fazer-te vítima da obediência. (Imitação de Cristo, Livro III, capítulo XIII, 1-2)

15º DIA
    Neste mesmo tempo contavam alguns o que tinha acontecido a certos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios.
    Jesus toma a palavra e lhes pergunta: Pensais vós que estes galileus foram maiores pecadores do que todos os outros galileus, por terem sido tratados desse modo? Não, digo-vos. Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo. Ou cuidais que aqueles dezoito homens, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que todos os demais habitantes de Jerusalém? Não, digo-vos. Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo. (Lc 13,1-5)
Precisamos de Maria para morrermos para nós mesmos
    Para despojar-nos de nós mesmos, é preciso que todos os dias morramos para nós, i. é, importa renunciarmos às operações das faculdades da alma e dos sentidos do corpo, precisamos ver como se não víssemos, ouvir como se não ouvíssemos, servir-nos das coisas deste mundo como se não o fizéssemos (cf. 1 Cor 7, 29-31), o que São Paulo chama morrer todos os dias: "Quotidie morior" (1 Cor 15, 31).
    "Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só, e não produz fruto apreciável" (Jo 12, 24-25). Se não morrermos a nós mesmos, e se as mais santas devoções não nos levarem a esta morte necessária e fecunda, não produziremos fruto que valha, nossas devoções serão inúteis, todas as nossas obras de justiça ficarão manchadas por nosso amor-próprio e nossa própria vontade, e Deus abominará os maiores sacrifícios e as melhores ações que possamos fazer. Na hora da nossa morte, teremos as mãos vazias de virtudes e de méritos, e não brilhará em nós a menor centelha do puro amor, que só é comunicado às almas mortas a si mesmas, almas cuja vida está oculta com Jesus Cristo em Deus (Col 3, 3). (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, 81)
    É preciso escolher, entre todas as devoções à Santíssima Virgem, a que nos leva com mais certeza a este aniquilamento do próprio eu. Esta será a devoção melhor e mais santificante, pois é mister reconhecer que nem tudo que luz é ouro, nem tudo que é doce é mel, e nem tudo que é fácil de fazer e praticar é o mais santificante. Do mesmo modo que a natureza tem segredos para fazer em pouco tempo, sem muitos gastos e com facilidade, certas operações naturais, há segredos, na ordem da graça, pelos quais se fazem, em pouco tempo, com doçura e facilidade, operações sobrenaturais, como despojar-nos de nós mesmos, encher-nos de Deus, e tornar-nos perfeitos. (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, 82)

16º DIA
    Recordar que durante a primeira semana aplicarão todas as suas orações e atos de piedade para pedir o conhecimento de si mesmo e a contrição por seus pecados. Tudo farão em espírito de humildade.
    Para isso poderão, se quiserem, meditar sobre o que ficou dito sobre o nosso fundo de maldade , e considerar-se, nos seis dias desta semana, como uma lesma, um sapo, um porco, uma serpente, um bode; ou, então, estas três palavras de São Bernardo: “Pensa no que foste: um pouco de lodo; no que és: vaso de escórias; no que serás: pasto de vermes”.
    Pedirão a Nosso Senhor e a seu Espírito Santo que os esclareça, dizendo “Senhor, fazei que eu veja” (Lc 18,41); ou “Que eu me conheça” (Santo Agostinho); ou “Vinde, Espírito Santo”...
    Recorrerão à Santíssima Virgem e lhe pedirão esta grande graça que deve ser o fundamento das outras, e para isso recitarão todos os dias o “Ave, Maris Stella” e as ladainhas.” (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, 228)
Da consideração de si mesmo
    Não devemos confiar demasiado em nós mesmos, porque muitas vezes nos faltam a graça e o discernimento.
    Pouca luz há em nós, e esse pouco perdemo-lo depressa, por nossos descuido.
    Muitas vezes também agimos mal, e ainda pior nos desculpamos.
    Às vezes somos levados pela paixão, e julgamos que é o zelo.
    Repreendemos nos outros as faltas pequenas e desculpamos as nossas, mesmo as mais graves.
    Mui depressa sentimos e nos magoamos como que sofremos dos utros; mas não pensamos muito no quanto os outros sofrem por causa de nós.
    O que bem e retamente examinar suas ações, não terá que julgar severamente as alheias. (Imitação de Cristo, Livro II, capítulo V, 1)

17º DIA
Do juízo e penas dos pecadores
    Em todas as coisas olha o fim, e como se encontrarás diante daquele retíssimo juiz para quem nada há oculto, que não se abranda com mpresentes, nem admite desculpas, mas julgará segundo a justiça. Ó néscio e miserável pecador! Que responderás a Deus que sabe todas as tuas maldades, tu que às vezes temes o rosto de um homem irado?
    Por que não te acautelas para o dia do Juízo, quando ninguém pdoerá ser desculpado nem defendido por outrem, mas cada um terá bastante que fazer por si? (Imitação de Cristo, Livro I, capítulo XXIV, 1)
    Jesus disse também a seus discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador. Este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens.
    Ele chamou o administrador e lhe disse: Que é que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, pois já não poderás administrar meus bens.
    O administrador refletiu então consigo: Que farei, visto que meu patrão me tira o emprego? Lavrar a terra? Não o posso. Mendigar? Tenho vergonha. Já sei o que fazer, para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego.
    Chamou, pois, separadamente a cada um dos devedores de seu patrão e perguntou ao primeiro: Quanto deves a meu patrão?
    Ele respondeu: Cem medidas de azeite. Disse-lhe: Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve: cinqüenta.
    Depois perguntou ao outro: Tu, quanto deves? Respondeu: Cem medidas de trigo. Disse-lhe o administrador: Toma os teus papéis e escreve: oitenta.
    E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes. (Lucas 16, 1 – 8).

18º DIA
    Jesus disse também a seus discípulos: É impossível que não haja escândalos, mas ai daquele por quem eles vêm! Melhor lhe seria que se lhe atasse em volta do pescoço uma pedra de moinho e que fosse lançado ao mar, do que levar para o mal a um só destes pequeninos. Tomai cuidado de vós mesmos. Se teu irmão pecar, repreende-o; se se arrepender, perdoa-lhe. Se pecar sete vezes no dia contra ti e sete vezes no dia vier procurar-te, dizendo: Estou arrependido, perdoar-lhe-ás.
    Os apóstolos disseram ao Senhor: Aumenta-nos a fé!
    Disse o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá. Qual de vós, tendo um servo ocupado em lavrar ou em guardar o gado, quando voltar do campo lhe dirá: Vem depressa sentar-te à mesa? E não lhe dirá ao contrário: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto como e bebo, e depois disto comerás e beberás tu? E se o servo tiver feito tudo o que lhe ordenara, porventura fica-lhe o senhor devendo alguma obrigação? Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer. (Lucas 17, 1 – 10).
Devem sofrer-se todos os males temporais, na esperança dos bens eternos
    Filho, não esmoreças nos trabalhos que por mim empreendeste, nem te desanimes com as tribulações, mas em tudo que te acontecer, minhas promesses te consolem e fortifiquem.
    Eu sou assaz poderoso para dar-te uma recompensa sem limites e sem medida. Os trabalhos que agora padeces não serão dilatados, nem sempre viverás oprimido de dores.
    Espera um pouco e verás quão depressa passam os males. Virá uma hora em que cessará todo o trabalho e inquietação. Sempre é breve tudo o que passa com o tempo. (Imitação de Cristo, Livro III, capítulo XLVII, 1)

19º DIA
    Trouxeram-lhe também criancinhas, para que ele as tocasse. Vendo isto, os discípulos as repreendiam.
    Jesus, porém, chamou-as e disse: Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas. Em verdade vos declaro: quem não receber o Reino de Deus como uma criancinha, nele não entrará.
    Um homem de posição perguntou então a Jesus: Bom Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna?
    Jesus respondeu-lhe: Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão só Deus. Conheces os mandamentos: não cometerás adultério; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; honrarás pai e mãe.
    Disse ele: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade.
    A estas palavras, Jesus lhe falou: Ainda te falta uma coisa: vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.
    Ouvindo isto, ele se entristeceu, pois era muito rico.
    Vendo-o entristecer-se, disse Jesus: Como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus! É mais fácil passar o camelo pelo fundo duma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus.
    Perguntaram os ouvintes: Quem então poderá salvar-se?
    Respondeu Jesus: O que é impossível aos homens é possível a Deus.
    Pedro então disse: Vê, nós abandonamos tudo e te seguimos.
    Jesus respondeu: Em verdade vos declaro: ninguém há que tenha abandonado, por amor do Reino de Deus, sua casa, sua mulher, seus irmãos, seus pais ou seus filhos, que não receba muito mais neste mundo e no mundo vindouro a vida eterna. (Lc 18, 15 – 30)

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