Naqueles
dias, Pedro
levantou-se no
meio dos
irmãos e disse
(At 1,15).
Pedro, a quem
Cristo tinha
confiado o
rebanho,
movido pelo
fervor do seu
zelo e porque
era o primeiro
do grupo
apostólico,
foi o primeiro
a tomar a
palavra:
Irmãos, é
preciso
escolher
dentre nós
(cf. At 1,22).
Ouve a opinião
de todos, a
fim de que o
escolhido seja
bem aceito,
evitando a
inveja que
poderia
surgir. Pois,
estas coisas,
com
frequência,
são origem de
grandes males.
Mas
Pedro não
tinha
autoridade
para escolher
por si só? É
claro que
tinha.Mas
absteve-se,
para não
demonstrar
favoritismo.
Além disso,
ainda não
tinha recebido
o Espírito
Santo. Então
eles
apresentaram
dois homens:
José, chamado
Barsabás, que
tinha o
apelido de
Justo, e
Matias (At
1,23). Não foi
Pedro que os
apresentou,
mas todos. O
que ele fez
foi aconselhar
esta eleição,
mostrando que
a iniciativa
não era sua,
mas fora
anteriormente
anunciada pela
profecia. Sua
intervenção
nesse caso foi
interpretar a
profecia e não
impor um
preceito...
E rezaram
juntos,
dizendo:
Senhor, tu
conheces o
coração de
todos.
Mostra-nos (At
1,24). Tu, nós
não. Com
acerto o
invocam como
aquele que
conhece os
corações, pois
a eleição
deveria ser
feita por ele
e não por mais
ninguém. Assim
falavam com
toda a
confiança,
porque a
eleição era
absolutamente
necessária.
Não disseram:
“Escolhe”,
mas:
Mostra-nos
quem
escolheste (At
1,24). Bem
sabiam que
tudo está
predestinado
por Deus.
Então tiraram
a sorte entre
os dois (At
1,26). Ainda
não se
julgavam
dignos de
fazer por si
mesmos a
eleição; por
isso,
desejaram ser
esclarecidos
por algum
sinal.
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