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Povo de Deus, este Blog tem a intencão de divulgar a devoção a Nossa Senhora da Rosa Mística. Que Maria abençoe a todos com suas graças e muitos dons para podermos evangelizar e colocar no caminho da salvação nossos irmãos queridos.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O Tratado da Verdadeira Devoção a Maria (261)

III. Fazer tudo em Maria

261. É necessário fazer todas as ações em Maria. Para bem compreender esta prática, é preciso saber que a Santíssima Virgem é o verdadeiro Paraíso Terrestre do Novo Adão, e que o antigo paraíso não era mais que a sua imagem. Pois há neste Paraíso Terrestre riquezas, belezas, raridades e doçuras inexplicáveis, que o Novo Adão, Jesus Cristo, aí deixou. Neste paraíso Ele achou as suas delícias durante nove meses, operou as suas maravilhas e ostentou as suas riquezas com a magnificência de um Deus. Este Lugar Santo não é composto senão de uma terra virgem e imaculada, da qual foi formado e se alimentou o Novo Adão, sem qualquer nódoa ou mancha, pela operação do Espírito Santo que aí habita. É neste Paraíso Terrestre que está verdadeiramente a árvore da vida, que produziu Jesus Cristo, o fruto da vida; a árvore da ciência do bem e do mal, que deu a luz ao mundo. Há neste lugar divino árvores plantadas pela mão de Deus e regadas com a sua unção divina, que produziram e produzem ainda, cada dia, frutos de um sabor divino. Há canteiros esmaltados de belas e variadas flores de virtudes, exalando aroma que perfuma os próprios anjos. Há nele prados verdes de esperança, torres inexpugnáveis de força, casas encantadoras de confiança etc. A não ser o Espírito Santo, não há quem possa dar a conhecer a verdade escondida sob estas imagens de coisas materiais. Respira-se neste lugar o ar puro e incontaminado de pureza; nele brilha o dia belo e sem mancha da santa humanidade; irradia o Sol jucundo e sem sombras da Divindade; arde a fornalha ardente e contínua da Caridade, em que todo ferro que é lançado abrasa-se, transformando-se em ouro; nele há um rio de humildade, que brota da Terra, e, dividindo-se em quatro braços, banha este lugar encantado: são as quatro virtudes cardeais (Gn 2, 8-10; n. 6).

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