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Povo de Deus, este Blog tem a intencão de divulgar a devoção a Nossa Senhora da Rosa Mística. Que Maria abençoe a todos com suas graças e muitos dons para podermos evangelizar e colocar no caminho da salvação nossos irmãos queridos.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

O Tratado da Verdadeira Devoção a Maria (240-242)

240. Ah! Meu querido irmão, quebremos as cadeias do pecado e dos pecadores, do mundo e dos mundanos, do demônio e dos seus sequazes, e “lancemos para longe de nós o seu jugo funesto” (Sl 2, 3). Para me servir das palavras do Espírito Santo: “Ponhamos os pés nos Seus gloriosos ferros, e o pescoço nos Seus grilhões” (Eclo 6, 25). “Curvando os ombros, levemos a Sabedoria, que é Jesus Cristo, sem aborrecermos as suas cadeias” (Eclo 6, 26). Note-se que antes de dizer estas palavras, o Espírito Santo vai preparando a alma, para que não venha a rejeitar este importante conselho. Eis as
suas palavras: “Ouve, meu filho, e recebe um conselho de sabedoria, e não rejeites o meu conselho (Eclo 6, 24).

241. Permite-me, meu querido amigo, que eu me una ao Espírito Santo, para te dar o mesmo conselho: “As suas cadeias são cadeias de salvação” (Eclo 6, 31). Jesus Cristo, do alto da Cruz, deve atrair tudo a si, livre ou forçadamente. Ele atrairá os réprobos com as cadeias de seus pecados a fim de os acorrentar, como forçados e demônios, à sua ira eterna e à sua justiça vingadora. Mas atrairá particularmente nestes últimos tempos, os predestinados, com cadeias de caridade: “Atrairei tudo a Mim” (Jo 12, 32). “Hei de atraí-los com cadeias e vínculos de caridade” (Os 11, 4).

242. Estes escravos de amor de Jesus Cristo, estes prisioneiros de Jesus Cristo, podem usar as cadeias ao pescoço, nos braços, à cintura ou nos pés. O Padre Vicente Caraffa, sétimo Geral da Companhia de Jesus, que faleceu em odor de santidade em 1643, trazia uma argola de ferro nos pés, como sinal da sua servidão, e dizia que lamentava não poder arrastar publicamente as suas cadeias. A Madre Inês de Jesus, de quem já falamos, usava uma corrente de ferro em volta da cintura. Alguns outros usaram-na ao pescoço, como penitência pelos colares de pérolas que tinham trazido no mundo. Outros ainda usaram-na nos braços, para se lembrarem, nos seus trabalhos manuais, de que eram escravos de Jesus Cristo.

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