A
Igreja é como
uma grande
barca que
navega pelo
mar deste
mundo.
Sacudida nesta
vida pelas
diversas ondas
das tentações,
não deve ser
abandonada a
si mesma, mas
governada. Na
Igreja
primitiva
temos o
exemplo de
Clemente,
Cornélio e
muitos outros
na cidade de
Roma, de
Cipriano em
Cartago, de
Atanásio em
Alexandria.
Sob o reinado
dos
imperadores
pagãos, eles
governaram a
barca de
Cristo, ou
melhor, a sua
caríssima
esposa, que é
a Igreja,
ensinando-a,
defendendo-a,
trabalhando e
sofrendo até
ao
derramamento
de sangue...
Permaneçamos
firmes na
justiça e
preparemos
nossas almas
para a
provação;
suportemos as
demoras de
Deus, e lhe
digamos: Vós
fostes um
refúgio para
nós, Senhor,
de geração em
geração (Sl
89,1).
Confiemos
naquele que
colocou sobre
nós este
fardo. Por não
podermos
carregá-lo
sozinhos,
carreguemo-lo
com o auxílio
daquele que é
onipotente e
nos diz: O meu
jugo é suave e
o meu fardo é
leve (Mt
11,30).
Fiquemos
firmes no
combate, no
dia do Senhor,
porque vieram
sobre nós dias
de angústia e
de tribulação
(cf. Sl
118,143). Se
Deus assim
quiser
morramos pelas
santas leis de
nossos pais
(cf. 1Mc
2,50), a fim
de merecermos
alcançar junto
com eles a
herança
eterna.
Não sejamos
cães mudos,
não sejamos
sentinelas
caladas, não
sejamos
mercenários
que fogem dos
lobos, mas
pastores
solícitos,
vigilantes
sobre o
rebanho de
Cristo.
Enquanto Deus
nos der
forças,
preguemos toda
a doutrina do
Senhor ao
grande e ao
pequeno, ao
rico e ao
pobre, e todas
as classes e
idades,
oportuna e
inoportunamente,
tal como São
Gregório
escreveu em
sua Regra
Pastoral.
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