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terça-feira, 2 de julho de 2013

O Tratado da Verdadeira Devoção a Maria (131-132)

Respondendo a algumas objeções

131. Não se pode objetar que esta Devoção seja nova ou indiferente. Não é nova, pois os concílios, os Padres e vários outros autores, antigos e modernos, falam desta Devoção a Nossa Senhora, ou renovação dos votos do Batismo, como de coisa praticada antigamente, e que aconselham a todos os cristãos. Não é indiferente ou sem importância, porque a principal fonte de todas as desordens, e logo, da condenação dos cristãos, vem do esquecimento e do abandono desta prática.

132. Poderá alguém dizer que esta Devoção, fazendo-nos dar a Nosso Senhor, pelas mãos da Santíssima Virgem, o valor de todas as nossas boas obras, orações, mortificações e esmolas, nos impossibilita de socorrer as almas de nossos parentes, amigos e benfeitores.
Em primeiro lugar, respondo que não é de crer que os nossos amigos, parentes ou benfeitores sejam prejudicados pelo fato de nos termos dedicado e consagrado sem reservas ao serviço de Nosso Senhor e da sua Santa Mãe. Pensá-lo seria fazer uma injúria ao poder e à bondade de Jesus e Maria, que saberão muito bem socorrer os nossos parentes, amigos e benfeitores com o nosso pequeno tesouro espiritual, ou por outros meios.
Em segundo lugar, esta prática não impede que se reze pelos outros, quer sejam vivos ou mortos, embora a aplicação das nossas boas obras dependa da vontade da Santíssima Virgem. Mas, pelo  contrário, levar-nos-á a orar com mais confiança, precisamente  como uma pessoa rica que tivesse entregado toda a sua fortuna a um grande príncipe, para o honrar melhor, suplicaria com mais confiança a este príncipe que desse esmola a algum dos seus amigos que lha pedisse. Daria até prazer ao príncipe por proporcionar-lhe assim ocasião de mostrar seu reconhecimento para com uma pessoa que se despojou para o revestir, e que se fez pobre para o honrar. O mesmo se deve dizer de Nosso Senhor e da Santíssima Virgem: nunca se deixarão vencer em gratidão.

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